.

Acessibilidade

Aumentar Fonte
.
Diminuir Fonte
.
Fonte Normal
.
Alto Contraste
.
Libras
.
Vlibras

O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras

Mapa do Site
.
Acesso à informação
.

Horário de atendimento: 08h às 11h30 e das 13h às 17h30

Idioma

Português

English

Español

Francese

Deutsch

Italiano

INDICAÇÃO - PROPOSITURAS

Dados

Número Data do documento Legislatura Ano
191 31/12/2015 2013-2016 2015
Situação
APROVADA - Proposição aprovada
Ementa
INDICO observadas as formalidades regimentais ao Senhor Prefeito Municipal, digne-se S. Excia. em determinar a construção de um bebedouro na biquinha, nesta cidade. Tomo a liberdade de transcrever o relato feito pelo saudoso escritor Oswaldo Mancebo, autor do Livro: `Apiaí – Do Sertão à Civilização´, que descreve a história da Biquinha, pág. 216, nestes termos: “conhecida desde os tempos mais antigos, a Biquinha ali está muito antes mesmo desta ordem: “Ao actual procurador da Intendência Municipal, Fabrício Cezário Prestes, para pagar ao cidadão Quirino Dias Duarte a quantia de trez mil réis (3$000) proveniente de limpeza da água da Biquinha e factura de uma ponte no caminhoda mesma Biquinha. Apiahy 14 de setembro de 1890 – José Vicente de Freitas, Prezidente da Intendência Municipal.”. Prossegue o historiador, narrando que: “ Defronte à pista que parte em direção à capital paulista, no lugar mais conhecido do sopé do Morro do ouro, existe o minadouro conhecido por Biquinha, pois nada mais é que uma pequena bica que sempre foi utilizada pelos habitantes desde épocas distantes. Faz parte da antiga tradição local e, curiosamente, também objeto de crendices que a relacionam com o dito popular: “Quem bebe água da Biquinha sempre volta e jamais se esquece”. Procede então desta fonte prestativa a principal condição para tornar-se bom apiaiense. De seus jorros deliciosos muitos e muitos se serviram. Antes da implantação da água encanada as crianças faziam entregas de água em latas colhendo-a dessa fonte. Depois disso por algum tempo ainda continuaram entregando, pois nem todos haviam instalado torneiras em suas casas. Não faz faz muito, sob ela foi construída uma rústica caixa de concreto para facilitar a coleta, a qual poderia ser melhorada com a construção de chafariz. (Um projeto aprovado pela Prefeitura em 1994 e idealizado pelo engenheiro Rubens Calazans Luz Filho pode dar trato final à Biquinha no sentido de transformar o incessante e histórico fio d´água em um chafariz, cuja obra é fundada no trabalho de um monjolo acionado pela bica, fixos em concreto e com a inscrição: “Quem bebe água da Biquinha sempre volta.”). A captação pela Sabesp e dirigida a um chafariz melhorará em muito a constância desse minadouro tão histórico que, relacionado ao Morro do Ouro, tem sido motivo de inspiração a poetas e estudantes. Exemplo disso é o belo soneto “Biquinha” do poeta Antônio Santos Lisboa, onde a vertente é buscada mesmo à luz da lua como fonte de esperança e amor. A Biquinha também é lembrada pela poesia de Monsenhor Oscar dos Santos Júnior. É citada no livro “Memórias Íntimas”, pág. 104, onde outro apiaiense, Antídio Teixeira da Silva, diz que antigamente a água jorrava mais forte e tinha pureza cor de prata mas que aos poucos a devastação causada em seu manancial pelas queimadas no morro a faria transformar-se possivelmente em tênue filete. Em razão do progresso a mais notada alteração deu-se em outubro de 1996 com a canalização do córrego da Biquinha, o ´Canal do Ouro´ que vem da Pedra Amarela, obra executada pelo prefeito Luiz Neves Ayres de Alencar. A Caixa d`água que fora construída pelo povo junto à bica foi destruída pela máquina revolvedora da firma empreiteira. Os operários desconheciam a importância daquela construção para os moradores. De repente, de onde brotava, foi a fonte que desapareceu logo após o corte feito perto do sopé do morro. Em seguida reapareceu naturalmente a uns 30 metros do local tradicionalmente conhecido, onde felizmente será possível a reedição da histórica Biquinha com a construção final do chafariz tão almejado pela população do bairro e da cidade.” Fiz questão de transcrever fielmente a narrativa feita pelo escritor porque reproduz parte dos acontecimentos, enaltece a relevância da Biquinha para nossa população e faz de certa maneira a retrospectiva dos fatos que envolve esse local tão rico para nossa história, razão que acredito que o local deva ser valorizado e preservado como monumento real de nossa cultura. Sabedor do desejo dos moradores em tornar o local um atrativo turístico, ouso sugerir que seja ali edificado um bebedouro para que os visitantes possam saciar sua sede como foi feito no CIT, ou para o futuro a construção de um chafariz como ardentemente reivindicado há anos por nossos habitantes e descrito no mencionado livro. Palácio “Min. Mário Guimarães”, em 13 de Agosto de 2015. SAMUEL ANTONIO CARRIEL DE LIMA (VEREADOR)

Arquivos

Nenhum arquivo cadastrado!
.
.

Calendário de eventos

.
.

Acompanhe-nos

.
.

Câmara Municipal de Apiaí - SP.
Usamos cookies para melhorar a sua navegação. Ao continuar você concorda com nossa Políticas de cookies e Termos e condições gerais de uso.