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Administração - Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2016

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POLACO MOURA FAZ MOÇÃO DE PESAR À EQUIPE DA CHAPECOENSE

POLACO MOURA FAZ MOÇÃO DE PESAR À EQUIPE DA CHAPECOENSE


POLACO MOURA FAZ MOÇÃO DE PESAR À EQUIPE DA CHAPECOENSE

Polaco Moura apresentou a Moção de Pesar à equipe da Chapecoense pelo trágico acidente que vitimou os jogadores da equipe catarinense, com sede na cidade de Chapecó, na noite do dia 28 de novembro (segunda-feira), na Bolívia, e madrugada de terça-feira (29 de novembro), horário local do Brasil. Setenta e uma pessoas morreram e seis foram resgatadas com vida após a queda nas proximidades de Medellín do avião que transportava a equipe da Chapecoense, que disputaria na quarta-feira a final da Copa Sul-Americana contra o colombiano Atlético Nacional. Das 77 pessoas que partiram na segunda-feira à noite de Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), com destino a Medellín, seis levados com vida a hospitais nos arredores do município de La Unión, próximo a Cerro Gordo, zona montanhosa onde ocorreu o acidente, informou a Aeronáutica, em comunicado. As operações de busca e resgate resultou na retirada de 71 corpos e seis sobreviventes, estão sendo atendidos em centros de assistência, para um total de 77 pessoas, informou a Unidade Nacional para o Gerenciamento de Risco de desastres (UNGRD) em um comunicado. O balanço anterior relatava a morte de 75 pessoas, mas o número final caiu para 71, depois da confirmação de que quatro passageiros não embaracam de última hora. Os sobreviventes são o lateral Alan Ruschel, o goleiro Jackson Follmann, o zagueiro Hélio Hermito Zamper Neto, além do jornalista brasileiro Rafael Henzel e os tripulantes Ximena Suárez, comissária de bordo, e Erwin Tumiri, técnico da aeronave. As equipes de resgate confirmaram que faleceu (o goleiro) Marco Danilo Padilha no trajeto até o hospital, após ser inicialmente resgatado com vida, declarou à AFP, uma fonte da Aeronáutica Civil. Danilo era o herói da classificação histórica à final da competição, com defesa milagrosa com o pé no último minuto da semifinal contra o San Lorenzo. O avião de matrícula boliviana CP2933 da empresa Lamia se declarou em emergência por “falhas elétricas” às 22H00 locais (1H00 de Brasília), a 50 km de Medellín. Logo depois, técnicos relataram que a aeronave voava no extremo do limite de combustível, pois a autonomia da aeronave era para cerca de 3000 quilômetros, na exata medida do percurso entre as cidades de origem e destino, tendo sido apontada causa do acidente que vitimou dezenas de vidas. Neste momento avançam as investigações sobre as circunstâncias exatas e possíveis causas desta triste tragédia, mas noticias dão conta de que a causa foi realmente a falta de combustível, pois o avião tinha uma capacidade de voar no limite do seu estoque de combustível, portanto, sem qualquer margem para emergências que pudesse alongar o trajeto numa eventualidade, como, aliás, sucedeu naquele fatídico acidente. A aeronave transportava nove tripulantes e 68 passageiros, incluindo os jogadores do clube de Santa Catarina, dirigentes da equipe e jornalistas. Os passageiros, oriundos do aeroporto de Guarulhos, fizeram escala em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), onde trocaram de avião rumo a Medellín. O governo brasileiro decretou luto oficial de três dias pela tragédia. O adversário da Chape na final da Copa Sul-Americana, Atlético Nacional, manifestou sua solidariedade nas redes sociais e sugeriu até que o título do torneio seja entregue ao time catarinense, inclusive, no dia do jogo, tanto os colombianos como os brasileiros, no estádio do Atlético, em Medellín, e no estádio da Chapecoense, em Chapecó, realizou-se homenagens simultaneamente. “De nossa parte, e para sempre, a Chapecoense é campeã da Copa Sul-Americana-2016”, declarou o clube colombiano. Após o gesto da equipe do Atlético Nacional, a Conmebol atribuiu o título da Copa Sul-Americana à Associação Chapecoense de Futebol como prêmio honorífico a sua grande perda e em homenagem póstuma às vítimas do acidente fatal que colocou em luto nosso esporte. A classificação para a final na semana passada, com um empate de 0-0 contra o tradicional San Lorenzo da Argentina, provocou uma grande festa em Chapecó, cidade de 200.000 habitantes no oeste de Santa Catarina. Clube fundado em 1973, a Chape fez história ao se classificar para a decisão da Sul-Americana logo na sua segunda participação a uma competição internacional. O ‘Verdão do Oeste’, que só disputa a Série A do Brasileirão desde 2014, eliminou gigantes do futebol argentino, como o Independiente, recordista de títulos na Libertadores (7), nos pênaltis nas oitavas de final, e o Junior Barranquilla nas quartas. Nas semifinais, um empate de 1-1 na Argentina com o San Lorenzo e o 0-0 no jogo de volta carimbaram a vaga na decisão continental. A Chape quase desapareceu há uma década. À beira da falência, a continuidade do clube parecia difícil. Mas o clube iniciou a recuperação em 2009, quando conseguiu uma vaga na Série D. A partir de então, o time iniciou uma arrancada que, sete anos depois, transformou a Chape em sensação sul-americana. A CBF decretou luto de uma semana e adiou a última rodada do Brasileirão, para o dia 11 de dezembro. A partida de volta da Copa do Brasil, entre Grêmio e Atlético Mineiro, marcada para quarta-feira, também foi adiada, para o dia 7 de dezembro. Esse acidente comoveu o mundo inteiro, realizou-se homenagens em diversos países envoltos a forte sentimento de consternação. Além de jogadores da Chapecoense, estava no avião integrantes da comissão técnica, dirigentes da equipe de futebol, convidados da chapecoense como o Presidente da Federação Catarinense de Futebol – FCF, profissionais da imprensa, dentre os quais repórteres da TV Globo, da RBS TV, afiliada da TV Globo, da Fox Sports, do jornal “Diário Catarinense”, da Rádio Oeste Capital de Chapecó, da Rádio Super Condá de Chapeco e da Rádio Chapecó, e da Rádio Vang FM. “Nossas sinceras condolências e sentimentos de pesar neste momento de dor às famílias dos jogadores, dos dirigentes, dos jornalistas e repórteres, mas que cópia desta manifestação seja encaminhada aos dirigentes da Chapecoense, na pessoa do senhor Ivan Tozzo, vice-presidente da equipe, à direção das emissoras de televisão Fox Sports, Rede Globo de Televisão, ao jornal “Diário Catarinense”, às emissoras das Rádios Oeste Capital de Chapecó, da Rádio Super Condá de Chapecó, da Rádio Chapecó e Rádio Vang FM, que enviaram representantes para cobertura do jogo que não se realizou em face da trágica ocorrência”, finaliza Polaco Moura.

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